A glicose é a principal fonte de energia do nosso corpo; é removida da corrente sanguínea para dentro das células, pela ação de uma substância chamada insulina (produzida pelo pâncreas).
Por defeitos na sua produção ou na sua ação, a insulina pode deixar de “funcionar”. Diabetes é a doença caraterizada pelo aumento da glicose (açúcar) no sangue, provocado por causa desse defeito.
O aumento da glicose sanguínea pode levar a um perfil de risco para o desenvolvimento de problemas nos vasos sanguíneos. Consequentemente, esses problemas podem prejudicar órgãos como o coração, os rins e ainda a visão.
Dependendo dos defeitos que a insulina tenha existem diferentes tipos de diabetes: Diabetes Mellitus tipo 1 (a insulina não é produzida, ou é produzida mas em baixa quantidade) – normalmente aparece na infância e na puberdade; Diabetes Mellitus tipo 2 (há uma resistência à insulina) – surge na idade adulta ou, mais recentemente, tem aparecido em crianças e adolescentes obesos; e a Diabetes Gestacional que ocorre durante a gravidez. Estes são os tipos mais comuns de diabetes!
Enquanto a Diabetes Mellitus tipos 1 e 2 são doenças crónicas que necessitam de tratamento e controlo para o resto da vida, a Diabetes Gestacional é específica do período da gravidez.
No entanto, em alguns casos a Diabetes Gestacional pode evoluir para uma Diabetes Mellitus do tipo 2.
As mudanças nos níveis hormonais da mulher durante a gestação levam a um aumento dos níveis de glicose no sangue, para que a oferta de energia seja suficiente para ela e para o bebé. Essas alterações hormonais podem piorar a diabetes que já existia antes.
As mulheres que já estão diagnosticadas com Diabetes Mellitus (tipo 1 ou 2) antes de engravidar precisam de manter um controlo ainda mais rígido da sua doença do que já fariam habitualmente.